Concursos e arquitetura contemporânea no Brasil: reflexões potenciais.

A arquitetura que se produz em determinado tempo e lugar não se limita ao que existe no ambiente construído: parcela relevante da arquitetura brasileira contemporânea habita o campo das potencialidades. Este ensaio revisita três concursos para pavilhões do Brasil em exposições universais: Osaka (Expo 70); Sevilha (Expo 92) e Dubai (Expo 2020).


Fabiano Sobreira. Capítulo publicado no livro “Arquiteturas Contemporâneas”



Sobre o livro:

Os estudos internacionais e as práticas dos arquitetos revelam que há uma diversidade considerável de expressões, tendências e linguagens na nova arquitetura, daí, neste livro, nos referimos a arquiteturas contemporâneas, no plural. Situar no tempo o marco de surgimento dessas distintas manifestações da arquitetura é um desafio. Vários autores o situam em diferentes momentos do pós-guerra. O certo é que arquitetura contemporânea é quase sempre sinônimo de arquitetura recente. O adjetivo contemporâneo implica na definição de uma temporalidade, apropriada para designar a produção arquitetônica corrente e para qualificar a coexistência de tendências, teorias e práticas, em consonância com a complexidade das práticas sociais (econômicas, políticas e cultural-ideológicas) no atual estágio do capitalismo. Por negação, trata-se de arquiteturas desobedientes aos cânones, sem muita definição quanto a parâmetros, abordagens, características próprias etc. É, de toda forma, o que se faz hoje. O livro não é uma coletânea de trabalhos apresentados em evento; também não é o resultado de trabalho coletivo de um grupo de pesquisa, articulado em torno de objetivos específicos e convergentes. Pelo contrário, é uma tentativa de reunir colegas que estejam engajados na temática e que passem a compor um grupo de estudiosos, mesmo que, de forma errática, sob a bandeira mo-po-co (arquitetura moderna – pós-moderna – contemporânea: assim, de forma articulada). Em suma, este livro reúne 22 trabalhos de 34 importantes autores de 14 universidades brasileiras, duas portuguesas e uma inglesa. O livro é organizado em três seções: a primeira traz cinco capítulos sobre Arquiteturas pós-modernas, a segunda, dez capítulos sobre Arquiteturas contemporâneas no Brasil e a terceira, sete capítulos sobre arquiteturas contemporâneas no estrangeiro.


Acesse aqui o livro “Arquiteturas Contemporâneas” completo, em pdf

Acesse aqui o capítulo “Concursos e arquitetura contemporânea no Brasil: reflexões potenciais.”, em pdf